sexta-feira, 10 de junho de 2016

Seja bem vindo(a)!






Pagando na mesma moeda!







              O episódio que conto hoje aconteceu há alguns dias,
          em uma pequena loja no centro da cidade,especializada
          em artigos da china.
              Nem é preciso dizer que os proprietários,um casal chinês
          de meia idade,apesar de já estarem no Brasil algum tempo
          não conseguem entender e se fazer entender muito bem.
          Para isso,contam com a ajuda de duas funcionárias brasileiras,
          que os ajudam não só nas vendas,como também no entendimento
          de nossa língua.
              Confesso que gosto muito dos produtos e dos preços que na
           maioria das vezes são bem accessíveis.
              Depois de pesquisar e escolher o que precisava,dirigi-me ao 
          caixa para o pagamento. Me coloquei em uma fila que se formava
          no fundo da loja.
             O chinês ficava no caixa recebendo e a mulher colocava em
          uma sacola as mercadorias pagas.
             O casal ao mesmo tempo que trabalhava, igualmente conversavam
          em chinês.Percebi que as pessoas da fila,ficavam impressionadas
          com o falatório que óbviamente não entendíamos.
             E eles sabiam disso. 
             A fila andava rápido e não demorou muito a minha vez de pagar.
            Me apressei em perguntar o valor total das compras.
            Ele respondeu:
           _Tlinta. Tlinta reais. Paguei os tlinta...ops! trinta reais e 
          já pegando a sacola,ouvi a mulher perguntar ao marido em
          um"portuchinês" sobre alguém, ao que ele lhe responde:
           _ Acho que é Kushai Shang, né!
            Foi então que falei sorrindo:
           _ Aqui no Brasil ,ele seria chamado de HEMORRÓIDA!
           Todos riram, menos os chineses, que não entenderam nada. 
                                       




quinta-feira, 9 de junho de 2016

Claustrofobia máxima!


                             
 
               Quem acompanha este blog já deve estar familiarizado com alguns
personagens e protagonistas.Acredito que irão se lembrar do Jorgelino, o "Mosquito Man",personagem assíduo das crônicas.
                Essa semana conversando com Lucicleide, sua esposa,percebi sua
preocupação com a saúde mental dele.
                Jorgelino é um homem de meia idade,metódico,com muitas manias e
algumas doenças"comuns" a sua faixa etária.Porém, facilmente controladas com
a ajuda de medicamentos.
                A preocupação maior é com a Claustrofobia,que se agrava a cada dia.
Para se ter uma idéia,ele não entra em elevador vazio e se tiver mais de três pessoas, para ele...está lotado.Prefere subir as escadas, seja pro andar mais alto.
Exame de ressonância magnética,tomografia...nem pensar!
                Mas o que me chamou atenção,foi o fato que ela me relatou.
                Jorgelino e Lucicleide foram ao Cemitério Parque,onde sua família possui um Jazigo Perpétuo para saber informações sobre a Cremação.Queria saber todos os detalhes, os valores e condições de pagamento.
                O funcionário atendeu-lhes cordialmente.
                Jorgelino atento,não perdia uma só palavra do rapaz que a certa
altura reconheceu o casal, que via sempre em visita ao túmulo da família.
                Curioso indagou:
                _ O senhor já não é proprietário de um jazigo?
                _ Sim, é verdade.
                _Me desculpe perguntar, mais então...Por que o interesse pela Cremação? Foi então que Jorgelino explicou:
               _Não suporto a idéia de ficar em baixo da terra, abafado e sem ar.
Diante da resposta imediata de Jorgelino, o funcionário retrucou:
               _Mas, nesse caso...o senhor... não estaria morto?
               Jorgelino desmaiou.                      

sexta-feira, 3 de junho de 2016

HOME e MUIÉ

               








                                        HOME  E MUIÉ!?

Mais uma vez Zezildo me dá a oportunidade de escrever neste blog.

Zezildo mora em um condomínio de apartamentos e nesta semana seu vizinho mais próximo,colocou na porta uma plaquinha escrita: HOME.
 Que em Inglês significa :LAR ou CASA.
Até aí não teria a menor graça se não fosse a chegada de Zezildo à noite e se deparasse com a placa.
Parou em frente a porta do vizinho e ficou por alguns segundos pensando...
-Por que ele faria isso? _Será que ele precisa de uma auto afirmação? Talvez fosse isso mesmo. O cara quando tem alguma dúvida sobre sua masculinidade,gosta de espalhar para todos e afirmar que é macho de verdade.
-Que besteira!-pensou alto.
Entrando em seu apartamento,comentou com sua mulher o ocorrido.
Ela diante do que imaginara ter acontecido pois tratava-se do Zezildo, tentava explicar-lhe o significado da palavra HOME.Porém, em vão. 
Ria muito e principalmente da expressão de surpresa estampada no rosto dele.Não entendia nada!
Foi então ,que ela para não perder a piada,confeccionou uma plaquinha e a colocou na porta: MUIÉ 

Depois das risadas,tudo foi esclarecido,claro!